31/07/2015 |
A Argentina crescerá 0,7% este ano, apesar de uma desaceleração de 0,4% em média para os países da América do Sul.
A secretária executiva da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), Alicia Bárcena, apresentou hoje o Estudo econômico da América Latina e o Caribe 2015, no qual é previsto o pior desempenho da América Latina para o Brasil (-1,5%) e a Venezuela (-5,5%), enquanto o Caribe crescerá 1,5% este ano, e vai se desacoplar da América Latina.
De acordo com as previsões da CEPAL, a América Latina e o Caribe em 2015 crescerão 0,5% em média e os países em desenvolvimento não mostrarão maior dinamismo, conservando um crescimento de 4,4% no referido período.
O relatório com o título "Desafios para promover o ciclo de investimento com o objetivo de reativar o crescimento", a CEPAL observa que "a região enfrenta um contexto externo muito mais complexo na esfera comercial e financeira", com uma queda do comércio exterior e os preços das matérias primas e também do investimento privado.
Ao mesmo tempo, destaca-se que a Argentina está entre os países que aumentaram o investimento público e diminuíram a sua dívida, igual que a Bolívia, o Equador e o Panamá, mas mostra o Brasil como o país com maior nível de endividamento, com 52% do PIB e o Chile, o Paraguai e o Peru como os com menor endividamento, com aproximadamente 20%.
Fonte:
Telam